quinta-feira, 11 de março de 2010
Amigos, meus cúmplices!
Olá pessoal!
É o seguinte! Recentemente passei por uma das situações mais difíceis da minha vida, meu marido morreu. E foi a hora que mais precisei de meus amigos. As pessoas não sabem o quanto é importante a presença, o apoio, o olhar, um abraço de um amigo num momento como esse. Parece que a dor diminui, que as coisas ficam mais fáceis, ou que eles nos doam energia para podermos aguentar o insuportável.
Mas foi nesse momento também que tive a maior surpresa, porque daqueles de quem eu esperava o abraço, o apoio ... muito pouco veio. As desculpas foram muitas. Justamente de quem era mais afastada, ou quase não nos víamos, é de onde veio o amor, a fraternidade, a troca.
Pensando nisso, talvez desabafando aquilo que está entalado, é que coloco abaixo esse texto. Não sei de quem é a autoria, mas fica aqui registrado, pois se encaixa direitinho naquilo que quero falar.
Pensem muito nisso...
Um dia, um advogado famoso foi entrevistado.
Entre tantas questões, lhe perguntaram o que de mais importante fizera em sua vida.
No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades.
Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou:
“O mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de Outubro de 1990.
Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via.
Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um.
Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebê.
Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado às pressas ao hospital.
Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi.
Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital?
Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras.
Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.
Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez.
Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.
Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.
A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar.
Decidi que iria para minha casa.
Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto.
E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.
Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.
Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares.
Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.
Não sabia se deveria entregar as chaves, conversar com meu amigo...
Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê.
Eles se abraçaram, chorando.
O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.
Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta.
Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.
Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: 'muito obrigado por estar aqui!'
Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando
seu bebê, e se despedindo dele.
Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!"
A vida pode mudar em um instante.
Podemos fazer planos e imaginar nosso futuro.
Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar em um piscar de olhos.
Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas.
Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não nos esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família.
Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola.
E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades.
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